O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) forneceu relatórios com bases cientificas que levaram 195 países assinarem um acordo para manter a temperatura média global a menos de 2ºC acima dos níveis pré-industriais, pois se essa média aumentar as consequências serão desastrosas tais como: perda de biodiversidade, perda de habitat, diminuição das calotas polares etc.

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O Brasil por ser o 4º maior país produtor de grãos, e o 2º maior exportador, as altas temperaturas poderão causar grandes secas afetando ativamente sua agricultura, e interferindo diretamente na economia do Brasil se afetado, ocasionando diversos problemas em relação à produção de alimentos em geral, e o aumento dos preços, onde muitas pessoas sofrerão com sua segurança alimentar.

  • No Sudeste e nas grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, as chuvas irão aumentar ocorrendo com mais frequência a intensidade das inundações.
  •  As áreas do Nordeste semiáridas e áridas sofre com pouco recursos hídricos por causa das mudanças climáticas. A vegetação semiárida provavelmente será substituída por uma vegetação típica da região árida. Nas florestas tropicais, é provável a ocorrência de extinção de espécies.
  • A recarga estimada dos lençóis freáticos irá diminuir dramaticamente em mais de 70% no nordeste brasileiro (comparado aos índices de 1961-1990 e da década de 2050).
  • As chuvas irão aumentar no sudeste com impacto direto na agricultura e no aumento da freqüência e da intensidade das inundações nas grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo.
  • No futuro, o nível do mar, a variabilidade climática e os desastres provocados pelas mudanças climáticas devem ter impactos nos mangues.
  • De 38 a 45% das plantas cerrado correm risco de extinção se a temperatura aumentar em 1.7°C em relação aos níveis da era pré-industrial.
  • Hoje, o planeta já está 0,7ºC mais quente que na época

Como conter as mudanças climáticas?

O WWF-Brasil tem vários projetos e estudos trabalhando para lidar com esses desafios.

  • Apresentação do estudo Agenda Elétrica Sustentável 2020 que propõe um cenário elétrico para o país onde a eficiência energética e as fontes de energia renováveis não convencionais são largamente utilizadas, gerando empregos, diminuição na demanda de energia e economizando investimentos em grandes obras;
  • Ação na internet para que o governo que reconsidere a decisão de incluir cada vez mais termelétricas a gás de petróleo e usinas de carvão para gerar energia elétrica, afastando a queima de combustíveis fósseis da matriz energética do país;
  • Promoção do desenvolvimento sustentável, da redução e neutralização das emissão de gases causadores do aquecimento global por meio, por exemplo, da certificação Gold Standard para projetos do Protocolo de Quioto para reduzir a poluição em países em desenvolvimento, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL);
  • Uso do conhecimento das populações tradicionais sobre a natureza para melhor adaptar as comunidades às novas condições climáticas
  • Identificação de pessoas que já vêm sofrendo as conseqüências das mudanças climáticas na Boca do Acre, Amazonas.

A Central Mídia destacou também uma transformação estrutural em cinco setores-chave da economia para essa melhoria:

  •  Sistemas de energia limpa
  •  Desenvolvimentos urbanos mais inteligentes
  •  Uso sustentável da terra
  •  Gestão inteligente da água
  •  Economia circular industrial