Veja aqui o passo a passo completo!

Todos os dias milhares de mulheres desejam planejar melhor o momento da gestação e o DIU é uma das opções de método contraceptivo.

Porém, devido ao alto custo, muitas acabam desistindo mas isso não precisa ser assim. 

O SUS tem oferecido a colocação do dispositivo intra uterino de forma gratuita. Veja como colocar.

Como inserir o DIU pelo SUS? Entenda aqui!

Conhecido como uma das formas mais eficazes de prevenir uma gestação, o  dispositivo intrauterino (DIU), promete uma eficácia acima de 99%, sendo comparado a uma laqueadura. 

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A novidade é que esse tipo de dispositivo pode ser colocado de forma completamente gratuita pelo SUS, por meio das UBS – Unidades Básicas de Saúde e também nos hospitais públicos.

Se você tem interesse mas não sabe nem por onde começar, veja o passo a passo abaixo:

1 – Encontre a UBS ou hospital público que realiza o serviço

Inicialmente, é preciso procurar saber se a UBS desejada ou o hospital em questão realiza a inserção do DIU.

Para isso, é só procurar na internet ou ligar, verificando previamente e já se programando em qual delas ir.

2 – Comparecer no grupo de planejamento

Em seguida, é preciso ir até o local para obter maiores informações. Afinal, lá, os médicos pedem que a paciente faça o acompanhamento em um grupo de planejamento familiar.

Vale destacar que ele, o acompanhamento, não é obrigatório.

Ou seja, o acompanhamento serve para que a mulher faça uma escolha pelo método de forma 100% consciente, levando em consideração os outros métodos contraceptivos disponíveis. 

Para tornar esse momento ainda mais seguro, o grupo é composto por médicos, assistentes sociais, enfermeiras e também psicólogos que estão prontos para ajudar e tirar demais dúvidas das pacientes.

3 – Marcar a consulta

Depois de passar pelo grupo de aconselhamento e fazer o acompanhamento que falamos no tópico 2, a mulher interessada deverá ainda ir para uma consulta com um ginecologista que esteja disponível no local. 

Neste sentido, caso não tenha interesse em participar do grupo, ela ainda poderá agendar a consulta pessoalmente na UBS ou no hospital.

Vale lembrar que existem alguns locais em que existe uma segunda opção para marcar consultas no Brasil, que é por meio do app “Agenda Fácil”. 

Para maior comodidade, o aplicativo está disponível especificamente na capital paulista, onde é possível fazer o agendamento da consulta de forma fácil e prática.

Porém, existem também demais cidades que disponibilizam esse serviço por meio de aplicativos do SUS local, é só procurar aquele correspondente à sua cidade ou município.

4 – Fazer o exame preventivo

Na consulta com o médico será feita uma avaliação ginecológica para verificar se há condições físicas para que a paciente possa colocar o DIU, como por exemplo:

Atestando se não há malformação uterina, alergias ativas ao material ou demais possíveis problemas que possam inviabilizar a colocação.

Assim, caso não haja nenhuma questão a ser apontada, o médico poderá pedir demais exames além da ambientação vaginal. 

Normalmente, é feita a coleta do Papanicolau ou verificado o último exame do preventivo, caso seja recente – menos de um ano.

5 – Colocação do DIU

Depois disso, o médico entrará em contato para informar a data para a colocação do dispositivo. 

Assim, é recomendado que a inserção seja feita quando a paciente estiver menstruada.

Pois é quando é certificado de que a mulher certamente não está grávida.

Assim, depois de um mês da colocação do dispositivo, é preciso que a paciente retorne até o hospital ou UBS.

Para fazer a verificação se o seu corpo se adaptou da forma mais correta ao DIU. Além disso, vale lembrar que o dispositivo pode ficar entre três, cinco ou até de 10 anos, dependendo de cada organismo.

Porém, é preciso estar atento para não perder o prazo de validade do dispositivo intra uterino.

Existem três tipos principais de DIU:

  • DIU de cobre: ​​feito de plástico, mas revestido com cobre;
  • Dispositivo intrauterino de prata: feito de plástico e revestido com prata e cobre;
  • DIU hormonal ou DIU Mirena: contém o hormônio levonorgestrel, que é liberado no útero após a inserção.

Como os DIUs de cobre e prata não liberam hormônios, eles geralmente têm menos efeitos colaterais em outras partes do corpo, como:

  • Mudanças de humor
  • perda de peso ou perda da libido

No entanto, o DIU hormonal ou Mirena também tem vários benefícios, ajudando a reduzir o risco de câncer endometrial, reduzir o fluxo menstrual e aliviar as cólicas menstruais.

Portanto, esse tipo também é amplamente utilizado em mulheres que não precisam de contracepção, mas estão em tratamento, como endometriose ou miomas.