Você já ouviu falar de moeda virtual? A implementação bem-sucedida do Pix mostra que os brasileiros estão abertos a jeitos alternativos de movimentar seu dinheiro. Contudo, o Banco Central está pronto para dar o próximo passo para o futuro.
Quer saber mais? Então veja neste artigo!
Afinal, os testes para a versão virtual da moeda brasileira — o Real Digital — começaram no fim de 2022 e o BC promete que não é uma realidade muito distante.
Mas, qual o objetivo dessa moeda virtual?
Não existe ainda uma tecnologia definida, mas o caminho mais provável é o blockchain — tecnologia usada no bitcoin. Porém, totalmente sob o controle do Banco Central.
Na prática, o real digital terá o mesmo valor que o real convencional. O objetivo seria promover jeitos criativos e soluções que não são viáveis com dinheiro em papel. Nesse ínterim, Marcos Viriato, especialista em criptomoedas e presidente da Parfin, diz:
“Muitos bancos centrais pretendem melhorar o sistema de pagamentos ou trazer acesso aos não bancarizados. Não é o caso do Brasil, que já tem o Pix. O BC quer uma maior eficiência de troca em um mundo digital.”
Quais são as possibilidades?
Um grupo criado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) está arduamente discutindo o real digital e já chegaram a 26 possibilidades de uso para essa nova moeda. No caso do Brasil, seriam 12.
Uma dessas possibilidades, o “delivery versus”, permite que o pagamento da encomenda seja automático e, ao mesmo tempo que a entrega tenha sido feita. Contudo, o diretor de inovação Leandro Vilain diz que irá de decidir quais serão as prioridades com base nas demandas dos clientes.
Por fim, o Banco Central diz ter um prato cheio de ideias, mas que para serem concretizadas para decidir qual o caminho essa moeda virtual irá seguir precisa saber do interesse do mercado.
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De acordo com coordenador dos trabalhos sobre o real digital no BC, Fabio Araujo, propostas devem começar a ser executadas em julho deste ano.
“A ideia é fazer algumas integrações parciais para ter pilotos específicos e testar com consumidores e provedores de serviços financeiros”, diz Araujo. “Nós esperamos que a fase de pilotos se inicie em 2022 e entre em 2023”.
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